Resumen
Português
A sobrevivência de práticas coloniais pouco aclimatadas, como o casamento monogâmico entre grupos africanos multiétnicos, está no centro da trama de Niketche: uma história de poligamia (2002), da escritora moçambicana Paulina Chiziane. Esta obra conecta as culturas da descolonização através da presença de uma dicção feminina que sustenta um projeto de libertação da voz feminina e propõe uma reflexão sobre a condição feminina na era pós-colonial. Através de uma análise do “entre-lugar” da sobrevivência desta instituição milenar neste espaço pós-colonial, propomos analisar as estratégias discursivas empregadas por Paulina Chiziane para explicar o estado atual de “ambivalência cultural” oriundo de uma dialética incessante entre o local e o global.
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