Resumen
Português
O ensaio realiza uma leitura do poema “Autobiogeografia” de Fernanda Vieira, destacando o ato de criação literária como elemento que inaugura um espaço de (re)fundação identitária, marcado pelo processo de decolonização da subjetividade e de reivindicação da herança ancestral. Dar-se-á destaque às características de uma escrita-práxis, através da qual se realiza a afirmação da identidade étnica na paisagem literária. O embasamento teórico recorre, fundamentalmente, aos conceitos de decolonialidade (Mignolo, 2010; 2015), colonialidade do poder (Quijano, 2007; 2015) e memória transgeracional (Bernd, 2018).
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Derechos de autor 2022 Rita OLIVIERI-GODET